Posso Explicar
Bill saiu da casa de Rocco como um touro enfurecido, o peito arfando, as mãos trêmulas no volante. Pisou fundo no acelerador, o carro rugindo pela estrada. Passou por duas curvas perigosas sem reduzir e, num cruzamento, quase atingiu um caminhão que buzinou estridentemente, ecoando atrás dele.
Ele não olhou para trás.
Estava cego de raiva.
Cada batida do coração era como um tambor de guerra no peito.
Quando o semáforo abriu para a rua que levava à fazenda, Bill fez a curva bruscamente, os pneus chiando. As mãos cerravam o volante com tanta força que os nós dos dedos ficaram brancos. No fundo, um único pensamento martelava: ela ousou... ela sujou o nosso nome.
Chegou em frente à propriedade e freou abruptamente, o carro parando com um solavanco. Saltou para fora, batendo a porta com violência.
“SUSY!” rugiu, a voz carregada de cólera. “SUA VADIA! COMO OUSA FAZER ISSO COMIGO? JOGAR O NOME DA NOSSA FAMÍLIA NA LAMA?!”.
A porta da casa se abriu lentamente e Susy apareceu. Ao