Meus filhos
Elena estava deitada de lado, a cabeça apoiada no braço de Rocco, a respiração lenta e profunda. O corpo ainda doía, um cansaço bom, íntimo, visceral. Cada parte dela carregava o toque dele. Cada músculo ecoava os movimentos intensos da noite anterior.
Mas havia algo mais.
Ela passou a mão pela barriga, agora visivelmente mais arredondada, e sentiu o calor ali, como se seus filhos vibrassem sob a pele.
Rocco, de olhos abertos, observava. Os dedos dele traçavam círculos suaves na barriga dela. Ele estava quieto, calado como sempre… mas seus olhos diziam tudo.
Ela sorriu, preguiçosa.
“ Vai ficar me olhando como se eu fosse uma criatura sagrada?”
“ Você é. “A voz dele veio rouca, quase reverente.
Ela puxou a mão dele e a colocou de novo sobre o ventre. Eles se mexeram depois que você… depois da nossa... Como se sentissem você aqui.”
Rocco abaixou a cabeça e beijou a barriga dela com uma devoção que contrastava com o desejo brutal da noite anterior. Ele roçou o nariz na pele e