Um vendaval repentino ergueu-se, tão forte que os galhos das árvores se contorciam como serpentes enlouquecidas. Folhas voavam em círculos, a terra se ergueu em poeira, e o ar parecia uivar de dor. Helena protegeu o rosto com o braço, sentindo o coração bater descompassado.
Das sombras mais densas, uma figura surgiu. A bruxa negra. Sua capa parecia feita da própria escuridão, e seus olhos brilhavam em vermelho profundo. Um sorriso irônico abriu-se em seus lábios.
“ Não dê ouvidos a essas velhas amarguradas” disse, sua voz ecoando como um sussurro que se multiplicava na mente de Helena. “ Seu sangue está perfeito... delicioso.”
A bruxa do fogo ergueu-se em fúria.
“ Claro que está perfeita para você, criatura das trevas! Porque ela agora é igual a você!das trevas”.
A bruxa negra gargalhou alto, uma risada que parecia rachar o próprio ar.
“ Toda bruxa de verdade conhece todas as magias... e domina sobre elas. Se vocês nunca foram capazes, não impeçam quem pode.”
As quatro bruxas lançaram