Na pitoresca cidadezinha romena de Valânca, o silêncio é quebrado por um evento misterioso que mudará para sempre a vida de seus habitantes. Quando o solitário Rocco Cătălin se muda para a casa abandonada de sua família no final da rua, os murmúrios e as especulações começam a circular. A casa é envolta em lendas de uma antiga maldição, mas Rocco parece não se importar. No entanto, para sua surpresa, sua vizinha doce e trabalhadora, Elena, que atua como diarista e restauradora, chama sua atenção por uma razão intrigante. Elena tem uma semelhança impressionante com a mulher misteriosa que Rocco conheceu em um passado distante, a mulher que o transformou em um morto-vivo. Rocco e Elena embarcam em uma jornada para restaurar o sombrio casarão. Enquanto trabalham juntos na restauração, eles descobrem não apenas os segredos ocultos da casa, mas também os mistérios profundos que residem em seus próprios corações. À medida que o relacionamento entre eles se aprofunda, Rocco se encontra em uma encruzilhada, dividido entre a busca de sua própria imortalidade e a redescoberta da humanidade perdida. Elena, por outro lado, enfrenta um dilema angustiante: ela é realmente a reencarnação da mulher que amaldiçoou Rocco, ou há algo mais sinistro e profundo por trás dessa conexão?
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Rocco acordou cedo como de costume, ansioso para observar o sol nascer pela imponente janela do castelo. Seus olhos brilhavam com a luz matinal, e o ritual era algo que ele realizava há quatro séculos. Lembrava-se de quando era um ser humano frágil e doente, que se afastava da pequena aldeia onde vivia para se embrenhar na mata e alcançar uma colina, onde se sentava para sentir o calor do sol em seu corpo fragil e doente,não queria morrer jovem,toda manhã ele fazia isso precisava se sentir vivo de algum jeito. Tudo isso mudou no dia em que encontrou Eleonora, sentada na mesma colina, esperando por ele. Sem cerimônia, ela o mordeu e lhe disse:
"Se você gosta tanto da vida, lhe darei a imortalidade. Claro, se passar pelo processode transformação, nos encontraremos novamente", ele podia ouvir as palavras dela enquanto agonizava no chão frio da floresta, passando pelo processo doloroso de transformação. O som da porta se abrindo não o fez desviar o olhar da janela.
"Mestre, os conselheiros dos anciãos decidiram que, até que Vlad acorde e julgue sua causa, você será exilado do convívio da família", informou seu assistente humano, que ele mantinha ao seu lado. Vlad se virou para o rapaz e indagou com voz calma, mas cheia de autoridade:
"Para onde eles me exilarão?"
"Valanca, mestre, na Romênia", respondeu seu assistente, percebendo que seu mestre não estava satisfeito com essa decisão.
"Prepare tudo para minha partida ainda hoje", ordenou Vlad, e seu servo saiu rapidamente para cumprir suas ordens, deixando-o sozinho com seu cachorro, Morte.
Vlad se aproximou de seu fiel companheiro canino e perguntou: "O que você acha?". O animal latiu em resposta, fazendo-o sorrir.
"Também penso que será interessante", disse ele, olhando para a janela. O sol, agora mais alto, já começava a incomodá-lo, queimando sua pele. O cachorro grunhiu, sentindo a queimação em seu próprio corpo. Vlad fechou as janelas e se voltou para o animal. Desde que o mordeu para salvá-lo da morte, um elo de ligação os unia por sangue. Muitas vezes, ele usava os olhos e os ouvidos do cachorro para descobrir informações que lhe interessavam.
Nieta entrou no quarto de Rocco, observando-o com atenção, e soltou as palavras com um misto de preocupação e curiosidade.
"Rocco, você está sendo expulso da família,por causa daqueles monstros", disse ela, seu tom denotando uma inquietação.
Rocco não demonstrou surpresa e respondeu com um semblante frio: "Não estou sendo expulso."
"Não? Então, para onde está indo?", perguntou Nieta, demonstrando interesse genuíno pela situação.
"Descobrirei quando estiver dentro do avião. No entanto, continuarei no controle das empresas da família", declarou ele, mantendo um olhar perspicaz sobre Nieta.
"Sim, isso não é novidade para ninguém. Vlad o nomeou, quero dizer, concordo com o que ele fez", Nieta respondeu, saindo do quarto e fechando a porta com força, praguejando baixinho enquanto se afastava. A expressão dela revelava uma mistura de sentimentos, incluindo ressentimento e frustração por não ser ela a escolhida.
A decisão de Rocco do conselho de o afastar da familia era um ato de preservação de algums,mas também uma tentativa de outros de assumir o controle da familia e da empresas. Os passos do criado ecoou até os seus ouvidos seguidos de seus pensamentos melancolicos de que seu mestre estava partindo e ele deveria ficar gostava de está com meu senhor.
"Meu mestre, já providenciei tudo para sua viagem", declarou o homem com um semblante triste. Os anciões haviam decidido que somente Rocco partiria.
Sentindo a tristeza do servo e sabendo que ali não seria mais seguro para ele disse:
"Você e Morte irão comigo", respondeu Rocco, ao ouvir essas palavras, encheu o coração do seu assistente de alegria. Que Continuaria a servi-lo.
Após algumas horas, o avião pousou na Romênia, e um carro os aguardava para levá-los a um hotel. Vlad se registrou no hotel com o nome de Rocco, pois não queria ser identificado.
"Senhor, não permitimos cachorros dentro do hotel, são normas", disse a recepcionista, preocupada com a situação.
Rocco se virou e sorriu, respondendo: "Que cachorro?" A mulher, agora confusa, olhou em volta e viu apenas bagagens. Com a testa franzida, ela sorriu sem jeito.
"Perdão, senhor, eu pensei que... deixa pra lá. Aqui está a chave do quarto 210", ela falou visivelmente confusa,deixando o saguão do hotel foram para o quarto . Rules abriu a porta, permitindo que seu mestre e o cão entrassem no quarto. Era por essas pequenas coisas que ele gostava de servi-lo, achando-o extraordinário pode fazer as pessoas verem o que queremos.
"Senhor, se permite dizer...", começou Rules, mas logo desviou o olhar em respeito a seu mestre. Encarar um vampiro era considerado um desafio ou até mesmo uma insubordinação em certos casos.
"O que tem a dizer, diga logo", ordenou Rocco, enquanto olhava pela janela, percebendo que em breve a noite cairia e ele poderia se dirigir à casa de seu tutor.
"Armaram contra o senhor. Eles não podem expulsá-lo assim", disse Rules, indignado com a decisão dos conselheiros dos anciões.
Ouvindo a agitação no pensamento de seu assistente e sentindo seu sangue pulsar através das veias, Rocco declarou:
"Devo estar onde tenho que estar". Seu olhar vagou para fora, onde a vida pulsava na pequena cidade e nas grandes florestas, com animais de sangue quente que o aguardavam para saciá-lo, bem como humanos desprezíveis de quem ninguém sentiria falta.
"Perdão, mas não entendi! Não pretende fazer nada contra essa decisão?", replicou Rules, confuso, pois já tinha visto seu mestre tomar medidas mais drásticas por muito menos.
"Valanca é onde devo estar agora, Rules", declarou Rocco enigmaticamente. Seu assistente assentiu com a cabeça, percebendo que era melhor não pressionar mais o assunto.
“Procurou o que lhe ordenei”,Vlad perguntou se virando para homem que ficou vermelho diante da face de seu mestre.
“Estou procurando mestre”gaguejou.
“Estou ficando sem paciencia,sabe que não gosto de esperar”,disse sumindo virando fumaça saindo pela janela seguido pelo seu cão demoniaco.Rules respirou aliviado ele queria que seu mestre o transforma-se em um morto vivo no entanto tinha medo de não resistir a transformação e de não saber se controlar diante dos humanos e atrair atenção e para esse tipo de coisas havia vastigos severos.Resolveu apenas comer e buscar no submundo da internet o que seu mestre pedia.Já era noite quando seu amu voltou com seu companheiro de caça ambos pareciam satisfeitos.
"Podemos ir, mestre. Já acertei tudo", disse ele enquanto se dirigiam à recepção para devolver a chave. Ao entrar no carro, o cachorro fixou os olhos na casa à frente e latiu.
"Venha", chamou Rules, fazendo-o parar. O homem notou apenas um gato negro que os encarava. O animal se afastou, caminhou em direção à estrada e deitou-se, ficando imóvel.
"Deixe-o", ordenou Rocco. Juntos, eles entraram no casarão, e Rocco subiu as escadas em direção ao quarto principal. Rules se perguntava como ele sabia onde era, mas preferiu não questionar. Afinal, servir um vampiro era um jogo perigoso, e ele tinha aprendido a não desafiar o seu mestre.
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Se preparando para o piorO ar se encheu de propósito. E pela primeira vez, as sombras ao redor pareceram se curvar diante de uma nova ameaça. Elena não era mais só uma garota com um dom... Era o elo entre o passado e o que estava por vir.O sussurro do vento parecia mais denso naquela noite. As árvores se agitavam como se pressentissem o caos prestes a se instalar. Rocco, encostado no batente da porta, ouvia em silêncio cada palavra dita por Beth e Elena. Ao lado dele, Elvira cruzava os braços, a expressão sombria.“Então foi isso.” murmurou Elvira. “E Nieta quer o trono.”Rocco se afastou do batente e se posicionou ao centro da sala. Seus olhos verdes ardiam em fúria contida.“Chega.” sua voz soou firme como um trovão abafado. “Está na hora de pôr um ponto final nisso.”Beth se virou lentamente, o rosto abatido pelas revelações e pelo reencontro. Mas, ao olhar para Rocco, encontrou firmeza. Determinação. A mesma que uma vez jurou proteger o legado de Vlad. “Concordo.” ela respo
ReencontroO céu pesava sobre o casarão como uma abóbada de chumbo. A floresta ao redor sussurrava com um frio estranho, e o silêncio que antecedia aquele momento parecia eterno. Na sala na ala leste mais protegidos, Beth caminhava lentamente. Suas mãos tremiam, o coração batia tão alto que ecoava em seus ouvidos. E então...As portas se abriram Beth entrou e ficou parada em choque ao ver a filha. Ali, estava ela, fraca, mas viva...“Filha...”, sussurrou Beth, a voz embargada.A jovem mulher olhou com esforço, seus traços marcados por anos de escuridão e dor. E ao ver aquela mulher diante dela, os olhos marejaram. Ela tentou se ir ao seu encontro, mas as forças ainda eram escassas. Beth correu até ela e a envolveu num abraço trêmulo, apertado, desesperado.“Mamãe...” murmurou a menina, chorando “eu achei que nunca mais...”“Eu estou aqui, amor, estou aqui... me perdoa... me perdoa por tudo...” Beth repetia entre soluços, apertando o rosto da filha contra o peito.Elena, parada
Pressagio O caminho de volta ao casarão era lento, denso, como se cada passo arrastasse o peso de um presságio. O céu, ainda encoberto por nuvens pesadas, parecia observar em silêncio. A floresta murmurava atrás deles, como se sussurrasse segredos que ninguém deveria ter ouvido.À frente, Elena caminhava ladeada pela filha de Beth, os cabelos molhados colados à testa, a mecha negra agora ainda mais visível sob a luz fraca dos postes do jardim. Cada pessoa envolta na busca observava com olhos arregalados, cochichando entre si, tentando compreender o inexplicável.Elvira e Rules vinham atrás, em silêncio, até que a voz dele quebrou a noite:"A Mãe das Trevas…"Elvira virou o rosto lentamente, seus olhos eram como gelo puro."O quê você disse?""Aquela mecha... os olhos. E o nome que ela sussurrou na floresta..." Rules falou sem a encarar, mantendo os olhos fixos em Elena à frente.Elvira estreitou os olhos, acompanhando com desconfiança os movimentos da jovem que antes ela desprezava.
Uma mente confusaHavia lama sob seus joelhos. Um gosto metálico na boca. E um peso que não era do corpo, mas da alma.Elena ergueu lentamente o rosto, os olhos perdidos na névoa que se retorcia ao seu redor. As árvores pareciam observá-la. A floresta respirava com ela. Ou contra ela. Já não sabia ao certo."Você sente isso, pequena?"A voz ecoava dentro de sua mente como um sussurro feito de mil línguas. Era suave como veludo... e áspera como carne em brasa."Você me abriu a porta... E agora habito cada célula sua. Cada batida do seu coração é uma prece às trevas."Elena tentou levantar-se, mas suas pernas tremiam. A outra mulher ao seu lado, uma sacerdotisa que a ajudara no ritual. Sabia disso, pois Morgana lhe contará, sobre a filha de Beth em um sonho antes de ser sequestrada. Ainda lutava para respirar. Haviam invocado algo proibido. E Elena sabia disso. Sabia o risco. Mas não imaginava que do outro lado... haveria ela."Morgana", ela sussurrou em voz alta, sem querer.Rules ouv
Humanos IdiotasNa floresta úmida e enevoada atrás da mansão de Rocco, a vegetação parecia respirar uma névoa espessa, impregnada de morte e musgo. Elvira avançava com passos lentos e raivosos, ladeada por humanos patéticos com lanternas tremulantes, e por Rules, o assistente de Rocco uma mosca incômoda que ela tolerava apenas por necessidade."Odeio isso", ela rosnou entre os dentes, a voz grave cortando o ar saturado.Rules, sempre pronto para se mostrar útil, respondeu com seu tom ridiculamente respeitoso:"A senhora sabe que não pode usar seus poderes, Lady Elvira."Ela virou-se num movimento seco, os olhos faiscando, e escancarou os dentes brancos e pontiagudos como os de uma fera acuada."E pareço o quê agora, Rules? Uma reles humana?"Ele engoliu em seco e olhou ao redor, temendo que os outros tivessem ouvido o desdém venenoso da Senhora das Trevas."Precisamos manter a descrição. Há olhos por toda parte.""Sou a companheira do grande pai. E estou aqui... nesta selva fedendo a
O FeitiçoNa escuridão silenciosa da cela, o corpo de Elena finalmente cedeu ao cansaço. Seus olhos se fecharam devagar, e sua mente caiu num limbo profundo... até que o nevoeiro dos sonhos a envolveu por completo. No centro dele, a figura mística de Morgana surgiu, envolta num manto azul-escuro que esvoaçava ao vento. Seus olhos eram duas luas prateadas, e sua voz cortou a névoa como uma lâmina suave, mas afiada."Elena..."Ela se virou, reconhecendo a mulher dos sussurros antigos, a que sempre vinha nos momentos de incerteza."Você está pronta para sair? mas não será fácil. Vai precisar fazer um círculo. Use as pedras que descansam no canto da cela. Trace três círculos entrelaçados, desenhados com intenção. No centro deles, inscreva os símbolos: Raíz, Sangue e Vontade. Você entenderá quando os tocar. Quando o tempo parar e o silêncio gritar... cante meu nome em pensamento, e o feitiço despertará."Elena tentou falar, mas Morgana desapareceu como fumaça, e o sonho se desfez em espira
Último capítulo