Reencontro
O céu pesava sobre o casarão como uma abóbada de chumbo. A floresta ao redor sussurrava com um frio estranho, e o silêncio que antecedia aquele momento parecia eterno.
Na sala na ala leste mais protegidos, Beth caminhava lentamente. Suas mãos tremiam, o coração batia tão alto que ecoava em seus ouvidos. E então...
As portas se abriram Beth entrou e ficou parada em choque ao ver a filha. Ali, estava ela, fraca, mas viva...
“Filha...”, sussurrou Beth, a voz embargada.
A jovem mulher olhou com esforço, seus traços marcados por anos de escuridão e dor. E ao ver aquela mulher diante dela, os olhos marejaram. Ela tentou se ir ao seu encontro, mas as forças ainda eram escassas. Beth correu até ela e a envolveu num abraço trêmulo, apertado, desesperado.
“Mamãe...” murmurou a menina, chorando “eu achei que nunca mais...”
“Eu estou aqui, amor, estou aqui... me perdoa... me perdoa por tudo...” Beth repetia entre soluços, apertando o rosto da filha contra o peito.
Elena, parada