Estamos parados em frente à empresa do Nick, mas ainda não entramos. Ele me encara sério, com aquele olhar que me arrepia.
– A gente vai trabalhar aqui fora? – pergunto, com uma pitada de ironia, e ele sorri, lento, confiante.
– Não... estou só tentando me controlar. – responde, e eu sorrio, sentindo o calor subir. Ele entrelaça sua mão na minha, firme, e eu deixo.
– Nada de namoricos com funcionárias, hein? – brinco, e ele só faz que sim com a cabeça, seus olhos brilhando.
Entramos, e percebi como um simples toque nosso provoca reações. Sinto vários olhares carregados de desdém, focados em mim. Quero soltar a mão dele, mas ele a segura forte, deixando claro que não vai me largar.
Seus olhos me prendem, ternos, e então ele sorri.
– Calma, coelhinha. Aqui é só a ponta do iceberg do que vamos enfrentar pela nossa diferença de idade — mesmo que seja pequena. – sussurra, e eu não consigo evitar um sorriso.
– Não sei se vou conseguir. – respiro fundo, nervosa, e ele encara as pessoas à nos