Encarei a minha tia, e a satisfação que senti olhando para a cara dela foi indescritível.
— Quer vinho, coelhinha? — Nick me perguntou enquanto caminhava pelo quarto apenas de cueca. Eu vestia a camisa dele, que parecia um vestido em mim, mas a visão dele quase nu tirava meu fôlego.
Assenti com a cabeça e caminhei até minha falsa mãe. Notei ao lado dela uma bandeja com instrumentos cirúrgicos: pinças, bisturis, tesouras… mas também punhais, facas, adagas, um revólver... até um facão?
— Nick?
— Sim, amor.
— Tem alguma forma aqui de me divertir com ela... sem fazer muita sujeira? — perguntei, com um sorriso maldoso. Ele retribuiu o sorriso.
— Está vendo uma ampola com um líquido esverdeado? — apontou, e procurei até encontrá-la.
— Sim.
— Isso aí é um docinho... vai deixá-la completamente fora de si. Depois, bem… digamos que ela vai para o infinito e além.
— Eu prefiro que vá direto para o inferno — respondi, rindo. Mas antes de saborear minha vitória, eu queria me divertir um pouco.
— C