Rosalyne
Assim que entramos no quarto, um misto de surpresa me invadiu e eu segurei o riso. Está certo, aquilo era mais ridículo do que o meu pijama.
— Te convenci? — ele perguntou ao se inclinar em minha direção.
O olhei ainda segurando o riso e soltei uma gargalhada quando não aguentei segurar.
Assim que a risada escapou, Cesare recuou um pouco, cruzando os braços e erguendo uma sobrancelha, claramente se divertindo com a minha reação.
— Certo, eu mereci isso — admitiu, um sorriso leve brincando nos lábios.
Eu mal conseguia falar enquanto apontava para o objeto que ele me mostrava.
— Um... um roupão de patinhos? E amarelo? Com chinelos combinando? — consegui dizer entre risos, abraçando o próprio corpo para tentar me recompor.
Cesare olhou para o roupão pendurado em um cabide ao lado da cama, com pequenos patinhos estampados de forma exagerada, como se aquilo fosse a coisa mais comum do mundo.
— É confortável e Nico tem um igual. — ele respondeu com naturalidade, como se isso encerr