O quarto virou um caos em questão de segundos.
Assim que a tosse de David ecoou, o som das máquinas dispararam em alarmes e uma equipe inteira invadiu o quarto.
Luzes fortes. Bandejas metálicas. Vozes apressadas em outro idioma.
Tudo acontecia tão rápido que meu corpo não conseguiu reagir.
— Senhores, por favor, saiam! — ordenou o Doutor Reuter, gesticulando com firmeza. — Precisamos de espaço!
— Não! Eu quero ficar! — Gritei, tentando me aproximar, mas dois enfermeiros já vinham em minha direção.
Félix segurou meus ombros e me puxou de volta.
— Ellie, deixa eles trabalharem! — disse ele com a voz embargada. —Vem comigo!
A porta se fechou diante de mim e ouvi o som do trinco a travando.
Fiquei de pé no corredor encarando o vidro opaco, tentando enxergar alguma coisa através dele, mas tudo o que eu via era sombras se movendo rápido demais.
Por alguns segundos, só consegui pensar que talvez ele tivesse voltado… só para partir de novo.
Engoli o choro e me virei para Félix, tentando segur