Ouvir a voz de David, de uma certa forma, me causou segurança.
Ele me olhou nos olhos e me puxou para um abraço, afanando meus cabelos e ao se separar para me olhar, ele segurou meu pulso e me levou com ele.
—O que está fazendo? – Perguntei sendo levada até o carro.
David abriu a porta e me deu espaço para que eu entrasse, correndo para ir até o outro lado.
Assim que ele entrou no carro, soltou o ar de seus pulmões com força e levou as mãos até os fios de cabelo, os jogando para trás.
—David... – Chamei mais uma vez, vendo-o se virar para me olhar. —Não era para estar fora?
—Você parecia implorar para que te tirasse dali. – Disse ele, voltando a encarar a rua e então, ele ligou o carro e saiu.
O vi digitar algo para alguém e colocar o telefone de lado, voltando com a atenção no trânsito.
—Por que veio? Por que está aqui hoje e não em daqui três dias? – Perguntei o vendo frear o carro, jogando-o para o acostamento, em cima da ponte da cidade.
David desceu do carro e foi até a barra de