Assim que David revelou aquilo, a confissão ficou u tanto que pesada no ar.
Se não fosse as pessoas falarem tanto que os dois se parecem, talvez eu nem me importaria tanto. A final, quantas pessoas na face dessa terra tem essa alergia?
Eu o olhei e sorri mínimo, ainda mantendo minha mão presa a da Charlie.
Aquele silêncio só não ficou sufocante, porque de repente o telefone dele tocou.
—Eu preciso atender. Com licença! – Disse ele, se retirando.
—Vou deixar vocês duas sozinhas. Os anti-histamínicos a deixará muito sonolenta, não precisa se preocupar, mas se ver algo de anormal é só nos avisar. – Disse o médico me alertando.
—Obrigada, doutor. – Falei com um tom baixo, voltando a atenção para a pequena, que parecia estar tranquila em seu sono.
Um tempo se passou, até que David passou pela porta.
—Ellie...- Chamou ele, dando um tempo enquanto se aproximava. —Como ela está?
—Ah, Charlie vai ficar descansando por um tempo. Assim seu corpinho melhora mais rápido, não é mesmo? – Perguntei s