Ninguém me doma.
David Miller – Narrando.
Cheguei em casa com a cabeça cheia.
Caminhei até o bar da sala e me servi com uma dose de Bourbon, indo até a lareira apreciando as danças das chamas de fogo.
A minha cabeça não estava fisicamente naquela cena. Ela voltou para a noite no Boulevard Pub.
A cena com aquela mulher misteriosa. Aquele corpo sensual, o perfume envolvente de flores e frutas; doce, mas não enjoativo, ainda estava preso em mim.
Digamos que, combinava perfeitamente com aquela pele macia.
Minha mente ainda me traía. Insistia em ligar os pontos daquela noite.
Os gemidos dela enquanto eu a tomava para mim. A forma como ela me enlouquecia ao puxar o meu cabelo e gemer por mais. E depois, como ela se desmontou, adormecendo ao meu lado.
Logo eu, que nunca permiti mulher alguma ao meu lado na cama depois de uma transa.
E ao acordar e atender uma ligação, a cena era ainda mais atraente. Ela nua, enrolada no lençol, de costas para mim. Havia algo ali.
Algo que me marcou.
"Uma mancha castanha no o