Um sorriso lento e perigoso surgiu nos lábios dele.
— E quem foi que teve esse... privilégio de despertar você? — a voz dele era baixa, quase um sussurro, mas carregada de algo mais.
Como se a resposta fosse mais importante do que eu imaginava.
Senti meu corpo reagir antes mesmo da minha mente processar. O calor subiu pelas minhas bochechas, mas me recusei a desviar o olhar.
— Não importa quem foi. – Falei desviando o olhar, percebendo que estávamos em um assunto pessoal.
O canto da boca dele se curvou num sorriso lento, perigoso.
Ele inclinou um pouco a cabeça, como se estivesse avaliando cada palavra minha, cada expressão.
— Importa para mim. Fiquei muito curioso com a sua história agora. – Ele disse, sem disfarçar o tom de posse na voz.
— Não sabia que a minha vida pessoal era do seu interesse, senhor Miller — provoquei, deixando escapar um sorriso de desafio.
O olhar dele desceu brevemente para minha boca, e só isso foi suficiente para meu coração disparar.
— Talvez você não saiba