A semana que se seguiu foi uma das mais estranhas — e surrealmente íntimas — da minha vida inteira.
Sebastian estava realmente doente.
Uma gripe forte e implacável que o deixou de cama por vários dias consecutivos.
Sua imunidade, aparentemente, era muito mais baixa do que seu ego admitia, e a tempestade brutal da sexta-feira havia sido o estopim perfeito para uma infecção que durou quase toda a maldita semana.
Na segunda-feira, quando ele insistiu com voz rouca que podia ir trabalhar, tive que literalmente esconder suas roupas de escritório.
Todas elas.
— Oliver Miller — ele disse com a voz áspera como lixa, me encarando da cama com uma mistura volátil de irritação e pura incredulidade —, você escondeu meus ternos.
— Escondi — confirmei sem remorso, cruzando os braços sobre o peito. — E vou manter escondidos até você estar completamente, totalmente, inquestionavelmente bem.
— Tenho reuniões importantes...
— Que eu já remarquei. Todas elas.
— Você remarcou minhas reuniões sem me consul