POV OLIVER
Sebastian chegou em casa na sexta-feira bem depois da meia-noite.
Eu estava dormindo — ou pelo menos tentando dormir — quando ouvi a porta do apartamento se fechar com um clique suave, seguida pelo som de passos cuidadosos, quase hesitantes, no corredor.
Pelo barulho abafado e irregular, era óbvio demais que ele estava tentando não me acordar.
Falhando miseravelmente, mas tentando.
Fiquei deitado no escuro do meu quarto, ouvindo-o se mover pela casa como um fantasma.
Água correndo no banheiro. A porta do quarto dele se fechando com um suspiro baixo.
Havia algo diferente na forma como ele se movia — mais lento, menos coordenado, menos Sebastian que o habitual.
Não pensei muito nisso na hora. Sebastian era um adulto, perfeitamente capaz de cuidar de si mesmo. Podia sair com amigos se quisesse, fazer o que bem entendesse.
Não era da minha conta.
Não era meu lugar questionar.
Na manhã seguinte, descobri que deveria ter me preocupado muito mais.
Eram quase nove da manhã quando f