Meses depois…
A mansão Volkhov se estendia imponente sobre as colinas de Monte Carlo, cercada por segurança privada, jardins meticulosamente aparados e a vista infinita do mar Mediterrâneo. Ali, onde o luxo era regra e o silêncio custava mais que qualquer palavra, vivia Lukenne Volkhov von Eisenberg — o titã de aço da nova Europa, um alfa lúpus puro, o topo da cadeia. Um predador silencioso envolto em ferro, poder… e controle.
No interior da sala envidraçada, ele observava os gêmeos brincando no jardim com Yanika Ferrari, a ômega comum que vinha lentamente desmantelando sua muralha de aço. Havia algo nela que desarmava até o lobo ancestral que vivia dentro dele. O animal sempre alerta, sempre em guarda — ficava quieto quando ela sorria.
Yanika ria, sentada na relva, as mãos sujas de tinta das atividades que preparara para Leon e Liya, os bebês de um ano que ainda balbuciavam e davam os primeiros passinhos inseguros. Aquela mulher tinha mais amor em um toque do que Yonya, ômega ori