~Damon~
Ela congelou.
No meio do passo.
No meio da respiração.
Sua coluna enrijeceu, como se o chicote da minha voz a tivesse imobilizado. Um pé descalço pairava acima do cascalho. Os nós dos dedos apertaram a barra da camisa. Aquela bagunça selvagem de cabelo molhado balançou com a brisa, os fios se agarrando ao pescoço como uma coleira.
A barra daquela camisa… minha maldita camisa... tremulou o suficiente para expor o começo da bunda e a fenda nua entre suas coxas.
Ela se virou devagar.
Devagar demais.
Como se soubesse que eu estava observando. Como se cada centímetro daquele giro fosse para mim. Como se a própria Deusa da Lua tivesse coreografado aquilo para me matar.
Seus olhos arregalados se fixaram nos meus... brilhando, pecaminosos, fingindo inocência como uma vadiazinha mentirosa.
Ela respirava pela boca agora. Como se não conseguisse ar suficiente. Como se os pulmões estivessem se afogando em calor. Mas foi o peito dela que a traiu.
Aquela camisa era transparente. Encharcada d