~Damon~
— Eu não estou mentindo, senhor. — Ela retrucou. — Eu vim aqui para te dar as chaves. E pela formalidade. É isso. Você... você me disse que não haveria nada entre nós. Que eu era apenas uma menininha. Que eu nem conseguiria lidar com seu pau enorme.
Meu maldito maxilar travou.
A palavra "pau" na língua dela devia ser ilegal.
Ela a cuspiu como se não a engasgasse nos sonhos. Como se não fosse a coisa em que ela pensava, com a mão entre as coxas, sussurrando senhor como um pecado.
Ela disse aquilo como se não estivesse na minha frente, com pernas nuas, bochechas coradas e mamilos que pareciam dolorosamente duros através da minha maldita camisa.
Minha voz se transformou em um rosnado, baixo e tremendo com uma contenção que eu já não queria mais.
— Sua pirralha.
Dei um passo lento na direção dela, o cascalho rangendo sob a minha bota como ossos.
— Você acha que dizer 'senhor' te torna inocente?
Ela não respondeu.
— Você acha que está me enganando com esse discurso... vestida só com