Ele apenas me amparou.
Imediatamente. Sem hesitar. Como se os braços dele tivessem aguardado exatamente este colapso.
Ele me puxou contra o peito tão rápido e tão forte que achei que fosse me esmagar, e eu não me importei. Enterrei o rosto na camisa dele, agarrei punhados do tecido como se precisasse disso para respirar e deixei tudo sair. Chorei tanto que minha visão ficou embaçada.
Minha maquiagem estava totalmente destruída. Meu corpo não parava de tremer. Minhas coxas pressionavam uma contra a outra, indecisas entre se fecharem ou se abrirem. E, no meio de tudo isso, ele apenas me segurava.
Ele apoiou a mão na parte de trás da minha cabeça e acariciou meu cabelo com leveza, devagar, de maneira terna, como se eu fosse uma coisinha frágil que poderia desmoronar por completo se ele não continuasse me tocando.
— Xiu, está tudo bem — Murmurou contra meus fios. — Eu estou aqui, gatinha.
Um lamento escapou de mim.
Um lamento de verdade.
Minhas pernas cederam por completo e ele apenas ajus