— Eu não quero civilizado.
— Olhei para ele, meus olhos abertos, molhados e selvagens, e deslizei uma das mãos por baixo da camisa dele, subindo pelos músculos definidos, minhas unhas arranhando de leve cada relevo quente da pele até sentir a respiração dele falhar.
— Eu quero bruto — Falei. — Quero a versão de você que deu um tapa na sua filha e expulsou a sua ex só com um olhar. Quero a versão que agarrou a garganta dela e fez a minha boceta jorrar sem nem me tocar.
Me aproximei mais. Não completamente. Não o suficiente para encostar. Apenas o bastante para ele sentir o calor do meu corpo no ar que nos separava.
— Porque eu ainda estou molhada — Sussurrei. — Ainda pingando. Coxas coladas, sem fôlego, destruída... e você não está fazendo nada a respeito. E isso é cruel.
As narinas dele se dilataram.
Ótimo.
Lambi meus lábios devagar, deixando minha mão deslizar de volta pelo peito dele, mais lenta dessa vez. Provocando cada botão. Cada linha de calor sob o tecido. Minha voz caiu outra