Meu coração só faltava sair pela boca quando um dos carros do meu irmão, dirigido por Rômulo, adentrou os portões da mansão de Lazarev. Porque chamar aquele local de casa é muita humildade. O desgraçado tinha dinheiro e investia boa parte dele em terras para aumentar o seu domínio.
Essa foi a informação que Russo passou para nós. É exatamente por isso que ele tem tantas coisas construídas próximo da sua casa. Inclusive, acredito eu, que uma capela.
Não consegui disfarçar o tremor que percorreu meu corpo assim que Rômulo estacionou. E meu coração só não acelerou mais, porque ele já estava praticamente batendo na minha garganta, de tão rápido que o pobre coitado trabalhava.
Antes de descer, senti a mão de Eva sobre a minha. Ela sorriu para mim e disse:
— Vai ficar tudo bem.
A certeza em suas palavras me deixou minimamente confortável, mas saber que eu pisaria nos domínios do homem que fugi com todas as minhas forças, não me deixava nem um pouco satisfeita.
Jogando esses pensamentos par