— Independente dos seus motivos, quero lhe agradecer. Você foi o único que olhou pra mim de verdade. Ninguém nunca se importou com as minhas vontades, ou como eu me sentia. Vivi trancada em quatro paredes, imaginando como seria o mundo. Quando eu finalmente poderia expor o que eu queria e, acredite você ou não, a resposta para nós mulheres é nunca. Para piorar, no final fui enganada por um dos soldados do meu irmão. — Encarava o teto para evitar seus olhos, pois confessar tudo aquilo tirava um peso dos meus ombros, mas formava um nó em minha garganta.
Max permaneceu em silêncio por um longo tempo. Acreditei que ele estivesse dormindo e nem ouviu o que eu dizia, mas quando olho para o lado, ele estava sentado sobre o tapete, me encarando pensativo.
— Desculpa. — Sussurro envergonhada, e ele nega com a cabeça, me observando.
— Eu não sou melhor do que seu irmão, Anijah…
— Você é, sim. Você se importa.
— Se soubesse a quantidade de escuridão que guardo dentro de mim, repensaria esta resp