Carlos esperou que ela descesse do palco para se encontrar com ela.
— Não acha que exagerou?- disse enquanto ele a ajudava a descer alguns degraus que havia no palco.
— Não fiz por você e sim pela caridade.- nem ele mesmo acreditava em suas palavras.
— Sei!- fingiu acreditar.
— Vamos!- continuou puxando-a pela mão.
— Para onde?- perguntou separando suas mãos.
— Eu ganhei um jantar, ou melhor, paguei bem caro por um.
— Tem que ser agora?- esperava que fosse em outro dia pelo menos.
— Eu quero que seja agora!- pegou em sua mão e a levou para o seu carro.
Miguel que os observava de longe percebeu que estava rolando algo entre os dois e aquilo atiçou ainda mais a sua curiosidade com relação à Ana.
Como já estava tarde e não tinha muitos restaurantes abertos, a levou para a pousada que ele a levou antes.
— Não vai dizer nada?- perguntou ao vê-la com a cara emburrada.
— E o que devo dizer?- cruzou seus braços.
— Não sei! Só não fica calada com essa cara emburrada.- falava enquanto passava a