Visão de Júlia
Erick também está vestido, pronto para montar. As peças idênticas as minhas. Botas preta, calça também de cor preta colada ao corpo, e uma camisa branca bem ajustada, mostrando seus braços torneados.
- Está linda. Sabia que essa roupa ia te servir.
- Pois é, serviu perfeitamente. – Digo sorrindo.
Ele pega minha mão e fala.
- Pronta? Podemos ir?
- Sim, podemos. Estou ansiosa para montar, adoro cavalos. Eu aprendi a montar quando ia na fazenda da avó de Maya. Era raro irmos lá, mas sempre que podia ela me levava. Sua vó me tratava como se eu fosse sua neta. Eu a amava muito, a avó que nunca tive.
Falo isso e a emoção toma conta de mim. Foi um dos melhores momentos que já tive na vida. Me sentia parte daquela família que me acolheu e me deu amor e carinho de verdade. Fiquei arrasada quando a vó Lupita morreu.
Volto meus pensamento para o momento de agora. Erick me abraça e nada diz, não sei se percebeu minha nostalgia, se sim, não quis comentar nada.
Enfim, estamos no