33. Rastro na floresta
Damon Thorne
O nome dele ainda ecoava no telefone quando fechei a porta atrás de mim.
Zion.
Meu sangue ferveu só de ouvir Caroline pronunciar aquele nome com aquele tom de medo, de frustração. Ela tentava esconder, mas eu ouvi tudo.
"Tem alguém muito poderoso ajudando ele, Carol."
As palavras da amiga dela ficaram gravadas em minha mente como garras arranhando metal. O tipo de frase que carrega veneno.
Quem está ajudando esse filho da puta?
Era meu dever descobrir.
Ela desligou. Eu fingi que não ouvi. Ela finge que continua segura. E eu… fingi que estou calmo.
Mas não estou.
"Eu preciso resolver umas coisas", foi tudo que disse ao sair do quarto.
Ela tentou perguntar. Mas eu não deixei espaço, eu não tinha muita paciência para lidar com perguntas.
A noite estava fria.
Mas o cheiro no ar me queimava por dentro.
Deixei a casa sem dizer nada. Caroline estava no seu quarto. Eu podia ouvir seus passos leves no andar de cima, sua respiração irregular. Ela sentia que algo estava errado. E