150. Meu papel de Luna
Caroline Hart
Eu sentia o peso nos meus ombros antes mesmo de ouvir o rugido. As folhas da floresta estavam caindo lentamente ao nosso redor, mas dentro de mim, a tensão era palpável. Algo estava errado. Era o cheiro dos lobos, o cheiro de Elora. A batalha estava prestes a começar.
Os lobos de outro território estavam ao nosso redor, e eu podia sentir, mais do que ouvir, a ameaça crescente. Eles estavam sendo manipulados, provavelmente pela própria bruxa, que faria de tudo para ser imortal.
Fomos cercados por quatro lobos negros, que nos olhavam como se fossemos presas fáceis.
“Damon, fique para trás.” Eu disse, já avançando na direção dos lobos.
Ele me olhou, seus olhos ainda turvos pela fraqueza, mas havia uma determinação que me assustava. “Eu não posso ficar para trás, Hart. Eu sou o Alfa aqui.”
“Você não está em condições de lutar agora.” Eu me forcei a manter a voz calma. Eu sabia que ele queria estar à frente, mas não seria justo com ele. Eu não permitiria que ele se arriscasse