Capítulo 25
Eles caminhavam com cautela, guiados apenas pela luz pálida da lua que se filtrava entre as folhas. O silêncio era quase absoluto, interrompido apenas pelo farfalhar das botas contra a terra úmida e pelos ocasionais ruídos da floresta.
— Está sentindo isso? — Erik murmurou, os olhos dourados varrendo o ambiente.
Helena assentiu. Um arrepio percorreu sua espinha. O ar estava carregado de magia, como se a própria floresta estivesse viva.
— Tem algo aqui — ela sussurrou.
Assim que as palavras deixaram seus lábios, um som profundo reverberou ao redor deles. Não era um rugido, nem um grito. Era algo mais primitivo, como se a terra estivesse despertando.
A névoa começou a se erguer do chão, envolvendo os troncos das árvores e se movendo de forma estranhamente consciente. Helena sentiu sua marca arder em seu pulso, reagindo à presença invisível que os cercava.
— Cuidado — Erik advertiu, assumindo uma postura defensiva.
Antes que pudessem reagir, a névoa começou a se solidificar.