Ponto de Vista de Maria
Mal senti os braços de Kane me envolvendo para amortecer minha queda. Enquanto ele se ajeitava para me segurar melhor, a parte de trás da minha cabeça bateu no chão e tudo ficou escuro.
Não sabia por quanto tempo fiquei desacordada, mas aos poucos comecei a voltar a mim, e minha consciência do ambiente foi lentamente voltando.
Podia ouvir o som distante de vozes pairando sobre meu corpo deitado.
— Ela está bem? — Perguntou alguém, uma loba.
Kane praticamente rosnou sua resposta:
— Vá buscar o médico da Alcateia agora!
— N, não. — Murmurei fracamente, forçando minhas pálpebras a se abrirem. Não havia passado muito tempo, já que o céu estava praticamente da mesma cor de antes de eu desmaiar.
Mesmo assim, franzi os olhos:
— Estou bem. Só preciso... de espaço.
Imediatamente, Kane me colocou na grama e me soltou. Por um momento, o mundo ao meu redor parecia girar num carrossel sem fim, mas quando o efeito passou, me senti muito melhor.
Com cuidado, me sentei, gemen