— A senhorita deseja que eu abra um pouco as janelas? — a voz de Jake quebra o silêncio confortável, mas distante. Ele parece tentar se preocupar com os detalhes, mesmo enquanto está claramente distante da minha tempestade interna.
— Sim... E, por favor, podemos ser menos formais? — minha voz sai com um tom mais suave, mais cansado. Eu só quero que as coisas sejam mais simples agora.
— Eu nunca sou informal com os clientes. — a resposta dele é tranquila, mas com um toque de firmeza. Não é só um código de conduta para ele; é uma escolha pessoal.
Levanto uma sobrancelha, curiosa, sem esconder o sarcasmo.
— O que é isso? Um código de conduta?
Ele olha para mim por um momento, pensativo, e então responde calmamente.
— Não. Um limite que eu imponho.
Eu fico em silêncio por um instante, impressionada com a forma como ele consegue manter a calma e os limites em um ambiente que, para mim, já está insuportável. E isso me faz questionar ainda mais: quem é Jake, realmente?
— Bom, então não vou s