A limousine espera por nós junto à calçada, reluzindo sob a luz amarelada da rua. Jake está em pé, como um sentinela impecável, mas quando nossos olhares se cruzam ele me dá um sorriso quase automático — e eu percebo a sombra que paira em seus olhos. Ele ainda não se sente confortável com o que existe entre mim e Ryan, e isso me incomoda. Eu realmente gosto dele; a última coisa que quero é que o que quer que esteja florescendo entre mim e o Ryan destrua nossa relação.
A porta se abre com um clique abafado e deslizo para o assento traseiro, sentindo o couro frio sob minhas pernas. Ryan entra logo depois, tão próximo que percebo o calor que emana dele. Jake dá a volta e ocupa o banco da frente. Quando liga o carro, Ryan ordena num tom suave, mas autoritário:
— Vamos, Jake.
O olhar do Ryan cruza com o meu por um instante cheio de significado. Entendi a pista: ele quer manter o destino em segredo. Eu rolo os olhos num gesto brincalhão, incapaz de conter o pequeno sorriso que escapa. Ele n