— Não fique tão nervosa — Ryan rompe o silêncio, sua voz carregada de diversão. — Eu não vou devorar você… não agora. Primeiro, vou te oferecer uma bebida.
Cruzo os braços, tentando recuperar um resquício de controle.
— Mais um rum de suas coleções raras?
Ele me lança aquele sorriso torto, malicioso, que faz minha respiração falhar. Sem pressa, ele se move na minha direção, cada passo carregado de propósito. Uma de suas mãos desliza lentamente até minha cintura, seus dedos roçando minha pele de forma quase cruel.
Quando fala, sua voz é pura sedução, um sussurro que se dissolve no ar entre nós.
— Não há andares suficientes aqui para que eu possa me aproveitar de você agora mesmo. — Ele suspira dramaticamente, o hálito quente acariciando meu pescoço. — Que pena…
Meu corpo reage instantaneamente. Um arrepio sobe por minha espinha, meus músculos se contraem, minha respiração vacila.
Se não fosse tão absurdamente viciante, eu quase teria medo.
Mas, antes que eu possa processar qualquer coi