Já em casa, sinto minha mente agitada. “Pegar as coisas”, ele disse. Ok... mas quais coisas? O Ryan não me deu nenhuma dica. E, considerando o espaço reduzido do porta-malas daquele carro, levar meu guarda-roupa inteiro está fora de cogitação.
— Vamos lá... foco no essencial — murmuro para mim mesma, enquanto caminho até o quarto.
Mas antes que eu consiga começar, ouço um barulhinho familiar.
A Candy se apoia nas duas patinhas dianteiras contra o vidro da gaiola e me observa com aqueles olhos redondos e atentos.
— Minha pobre amiga... vou te deixar sozinha de novo, né? — pego-a delicadamente nas mãos e deposito um beijinho em sua cabecinha fofa. — Não se preocupe, bebê. Eu volto logo...
Ou pelo menos… é o que espero.
Encho seu potinho com ração suficiente para uma semana. Ela não pode passar fome, mesmo tendo algumas "reservas naturais" em seu corpinho fofo. Acrescento alguns biscoitinhos extras para o caso de ela querer variar à noite, e completo a garrafinha de água até a boca.
Ao m