— O que quer perguntar? — Sorriu quando ele deduziu o óbvio. — Você ainda continua transparente para mim. — Explicou. — Então, o que quer perguntar?
— Alguma vez você disse ao Maicon a frase: sozinho podemos tão pouco...
— Juntos podemos muito mais. — Ele completou surpreso. — Falei sim, no dia que eu o conheci. — Arregalei os olhos com espanto. — Como sabe? Maria contou? Essa frase meu pai falava para mim, quando criança, e eu levei para minha vida.
— Então foi verdade?
— O que é verdade? Não entendi. — Seu tom saiu preocupado.
— Antes de acordar, eu tive um sonho com meus pais. Foi tão bom vê-los mais uma vez. No sonho, Painho contou essa frase a mim e disse serem suas palavras. — Ele me encarou atônito.
— Você está falando sobre aquelas experiências... Pós-morte. — A confusão era nítida em sua fisionomia.
— Não sei! Hum... Mas foi tão real. Eu os toquei, os abracei. Por um instante desejei ficar com eles, mas eles me disseram que não era a minha hora e que você e Levi p