Infelizmente, o instrui a não fazer nenhuma referência ao calhorda chamado André, e assim ele está fazendo.
— E as câmeras? — Ele me fitou.
— Me disseram que elas estavam em manutenção.
— Que coincidência. — Refutei não escondendo a minha ironia. Maicon faz uma careta.
— Eu estava no lugar errado e na hora errada. Me enraivece ter aceitado ir trabalhar naquele dia.
— Você é inocente, Maicon?
— Sim, sou inocente! — Ele afirmou sério e eu vejo a sua sinceridade mais uma vez. — Eles me julgaram ser culpado, me fez levar a culpa no lugar de outro.
— Por que devemos acreditar em sua inocência, Maicon? — O questionei como naquele dia.
— Por que eu a mataria? — Ele rebateu.
— Dinheiro, talvez?
— Sou apenas o faxineiro, senhor Edward. Como obteria algum dinheiro matando uma mulher que nem sei quem é?— Ele rebateu. — Espero que a verdade venha à tona sobre o culpado, mas essa pessoa não sou eu. — Balancei a cabeça concordando.
— Sem mais pergunta Meritíssima. — Digo voltando a