— Continue, Promotor. — A Juíza ordenou.
— Não tenho mais perguntas, meritíssima. A promotoria encerra. — Reprimi a vontade de revirar os olhos.
— Advogado de defesa, a testemunha é sua. — A meritíssima avisou e eu não esperei um segundo aviso.
— Boa sorte! — Ouço Felipe dizer, antes de eu me levantar e me prostrar na frente da testemunha. Limpei minha garganta, antes de tomar a palavra.
— Policial Marcos, o senhor sabe qual a definição de crime doloso?
— Sim, sei!
— Então nos diga. — Pedir.
— Protesto! — O Promotor exclamou.
— Sobre qual motivo? — A juíza indagou.
— Aqui não é uma aula de direitos penais.
— Senhor Edward, tem um motivo claro para essa sua pergunta?
— Sim, tenho! Todo policial para cumprir a lei, precisa conhecê-la.
— Protesto negado! Responda a pergunta. — Ela ordenou ao policial.
— É quando há intenção criminosa de cometer o crime. A testemunha respondeu.
— Sim, verdade! — Afirmei. — Ao contrário do crime doloso, o crime culposo diz que o criminoso q