— Verdade, mas achei razoável o seu pedido. — Ela tornou a gargalhar. Ela tem o riso mais lindo desse mundo.
 — Lembra que você falou para mim que é controlador? Foi aqui nesse mesmo quarto.
 — Claro que lembro, você até saiu correndo. — Ela me fitou com divertimento.
 — Sua culpa! Você disse que era controlador entre quatro paredes.
 — Verdade, falei. E você ficou chocada.
 — Fiquei! Achei que estivesse brincando, mas você é realmente controlador.
 — Sou! — Concordei ficando sério. — Isso te incomoda?
 — Não, por que você naquele dia disse que me deixaria no controle algumas vezes e sempre tem feito isso.
 — Tento ser o mais flexível possível.
 — Sei disso, por isso tento ser o menos teimosa.
 — E está conseguindo. — A elogiei.
 — Acho que estamos indo bem nesse negócio de relacionamento. — Ela diz orgulhosa e volta a rir.
 — Também acho! — Concordei lhe dando um selinho.
 Minha preciosa Ana Beatriz. Pensei, sendo abraçado por ela. Espero que essa sensação de estar em casa nunca ac