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— Estou esperando, Bea. — A lembrei, suspirando alto, ela recostou em sua espreguiçadeira e me fitou nervosamente.

— Amiga, se você tivesse a chance de implorar por algo ou alguém para voltar, você faria?

— Implorar Bea?

— Hum... Talvez pedir para que ela volte. Implorar é exagero.

— Eu pediria ou imploraria... Tanto faz, na verdade. Faria isso para TV Globinho voltar. Eu não imploro a ninguém para voltar, principalmente um homem.

— Você é muito orgulhosa amiga.

— Não é orgulho, é amor próprio. Se a pessoa foi, é porque ela quis ir.

— E se fosse o contrário?

— Eu analisaria de forma imparcial, minuciosa. Valeria a pena tê-la em minha vida? Qual o motivo que ela se afastou? Foi minha culpa? E se ela for embora novamente, como ficarei? A libriana em mim grita por isso. — Gargalhei ao falar, ao ver a forma que a Bea me observava. — Você sabe que odeio despedidas, mas sei que às vezes elas são necessárias.

— Sei disso!

— É sobre isso mesmo, que você quer falar, Bea?

— Não!

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