— LOURDES! — Ana Beatriz exclamou me olhando com seus belíssimos olhos arregalados. Eu queria beijá-la, mas sei que não é a hora e nem o lugar para isso.
— Bom dia, Lourdes! — Respondi com divertimento.
— Lourdes? — Ela perguntou rindo. — Quanta intimidade.
— Achei que poderia chamá-la pelo nome. — Falei não escondendo a minha diversão. — Afinal, você acabou de me chamar de gostosão. Muita intimidade também. — Tornei a rir.
— Essa sou eu. — Admitiu e gargalhou. — Gosto dele, Bea. Você sabe o que penso. — Diz evasiva. Voltei meus olhos para Ana Beatriz e ela estava com seus braços cruzados em frente ao corpo com a face baixa.
É certo que está envergonhada.
— Ana Beatriz? — A chamei
— Senhor?
— Onde está Paulo? — Olho as horas em meu pulso e noto que são quase 9h30.
— Ele está te aguardando em frente ao prédio. Quer o seu desjejum agora?
— Não, infelizmente, hoje não tenho tempo para o desjejum.
Se eu não ficasse ouvindo a conversa dos outros. Recriminei-me.
— Mas aceito o ca