Saí do escritório com o coração batendo de um jeito diferente.
As palavras de Nicola ecoavam dentro de mim, suaves, mas poderosas.
Pela primeira vez em muito tempo, eu estava agindo pelo coração — não por obrigação, nem por estratégia.
Dirigi até a joalheria mais discreta da cidade.
A atendente me mostrou várias opções, mas meus olhos pararam em um anel simples: ouro branco, um pequeno diamante no centro, delicado, elegante, sem exageros.
Era a cara da Chiara — refinada, mas com uma força silenciosa.
— É esse, ele é perfeito.
Saí de lá com a pequena caixa no bolso do paletó e uma decisão firme dentro do peito.
Peguei o celular e disquei o número dela.
A ligação demorou um pouco para ser atendida.
— Alô? — a voz dela soou calma, mas cansada.
— Chiara, é o Luchero. Você está no escritório?
— Sim, estou finalizando uns esboços. — respondeu. — Aconteceu alguma coisa?
— Preciso te ver, é importante, p