A Manhã Seguinte

A luz suave da manhã atravessava as cortinas do quarto de Chiara, e o som distante da cidade despertava lentamente o dia.

Luchero abriu os olhos devagar, ainda com a sensação de estar vivendo um sonho estranho — um sonho de responsabilidades e começos.

Chiara já estava acordada, sentada na poltrona perto da janela, com uma xícara de chá nas mãos.

Vestia uma camisola de tecido leve, o rosto sereno, mas os olhos cheios de pensamentos.

— Bom dia. — ele murmurou, a voz rouca pelo sono.

Ela se virou, esboçando um pequeno sorriso.

— Bom dia. Dormiu bem?

Ele se apoiou nos cotovelos, observando-a.

— Há muito tempo eu não dormia assim… tranquilo.

— Tranquilo? — ela arqueou uma sobrancelha, curiosa. — Depois de pedir alguém em casamento de surpresa?

Luccero sorriu de lado.

— Principalmente depois disso. — respondeu. — Porque, pela primeira vez, eu senti que fiz o que era certo.

Chiara