NARRAÇÃO DE PETRINA ( Mãe da Lara)
Dentro daquele imenso escritório, haviam apenas barulhos dos meus passos ecoando por todo lugar. Esfregava a mão no peitö tentando amenizar a angústia. O medo, eu estava em desespero! Matias não atende, Andrea não atende, tão pouco minha filha.
Ordenei os seguranças fecharem a Cidade, como não houve respostas, mandei se espalharem por todo país. Pois nada poderia me acalmar, minha filha!
Após horas e mais horas, nenhuma informação.
Senti-me fraca. Caí no chão do escritório ao sentir uma imensa falta de ar.
Chorei em desespero abraçando meu peitö, desejando minha filha em meu braços. Imaginei por um momento no assassino que a ligou. Chorei com o rosto prostrado no chão gritava em meio ao choro molhando o chão com minhas lágrimas.
Tudo rebobinava em minha memória. Ela sorriu pela primeira vez para mim, parou de sugar meu seiö e sorriu com as bochechas gordas e vermelhas, seus olhos de jabuticabas me deixava em transe, seus cabelos lisos escuros e