P.O.V VICTORIA
Suspiro ofegante, me levantando do sofá e procuro o que restou das minhas roupas íntimas, as vestindo. Heitor não me largou desde que começamos a nos beijar e seus braços me manteram cativa contra seu corpo horas desde então, como se temesse que eu fosse fugir ou que fosse apenas fruto de sua imaginação. Não vou negar que gostei disso, que queria continuar presa a ele para garantir que fosse ser assim para sempre, que ele realmente quer se casar comigo e que não entrará em mais um surto bipolar.
— Como se sente sabendo que eu sou virgem? - cruzo os braços sorrindo com minha própria provocação. Se eu dissesse que não quero ver a vergonha e arrependimento estampado em seu rosto por tudo que me acusou, eu estaria mentindo.
— Aliviado de não ter que matar todos os homens que já tocaram em você. - Responde sem pensar duas vezes, e mais uma vez me vem a realidade de que Heitor Avelar não é o tipo de homem dado a pedir desculpas, mesmo que esteja errado. Ele é muito convicto