A madrugada foi um campo de batalha entre meu corpo cansado e a mente inquieta. A cada vez que eu virava na cama, minha cabeça voltava para Brenda, para aquela conversa repleta de meias-verdades, e para a certeza silenciosa de que eu estava sendo enganado havia muito mais tempo do que imaginava.
Quando finalmente consegui dormir, já passava das três da manhã. E o pouco descanso que tive foi agitado por sonhos confusos, onde as mentiras dela se misturavam ao sorriso doce de Zoe, e a buceta deliciosa dela...Porra, Zoe.
Era nela que meus pensamentos se firmavam quando o sol, finalmente, atravessou as frestas da janela do hotel, acordei exausto, mas focado.
Eu sabia exatamente como queria agir a partir daquele dia. Eu precisava assumir o controle, com Brenda, já era, mas com a Zoe, ainda havia um risco, perigoso, intenso, inegável. E talvez, justamente por isso, era nela que eu queria me perder. Ou me encontrar.
Desci para o café da manhã do hotel. Um prato reforçado, ovos mexidos, café