Mundo ficciónIniciar sesiónA PRIMEIRA NOITE
Eu achava que estava preparada. Que era apenas mais uma noite a bordo daquele navio colosal. Que um jantar com Nathaniel seria como os outros dez que compartilhamos. Mas não era. Havia algo diferente no ar — algo quente, pulsante, indescritível. Quando saímos do restaurante dos funcionários, senti meus passos perderem a firmeza. A brisa do corredor era fresca, mas meu peito queimava. Eu caminhava ao lado dele, e cada aproximação, cada respiração compartilhada, cada toque acidental parecia multiplicar as sensações dentro de mim. Nathaniel caminhava silencioso. Mas era aquele silêncio confortável, cheio de significado. Ele não tinha pressa. Eu também não. A porta do elevador abriu com um suspiro metálico. Entramos. E então o mundo encolheu de no






