Juan sai e me delicio com o salmão e a champanhe. O capitão Park e as outras pessoas da mesa também comem enquanto conversam amenidades. A música animada ainda rola pelo restaurante e o burburinho das pessoas é intenso. Observo alguns casais dançando no meio do salão, rodopiando, se divertindo. Eu até gostaria de me levantar e dançar, mas, por alguma estranha razão em meu íntimo, quero ficar aqui na mesa, perto do capitão Park. De vez em quando um ou outro se dirige a mim, pergunta algo, eu comento e assim a noite passa rapidamente.
A sobremesa chega e eu caio dentro, lógico, com mais uma taça de champanhe! Eu acho que estou bebendo demais, mas é champanhe, caramba. Das boas! Que mal pode fazer?
Quando bebo o último gole da minha taça, percebo que algumas pessoas da mesa começam a se retirar, se despedem, dão boa noite. Pego discretamente o celular da bolsa para verificar a hora. São 11 horas da noite! Caramba! O tempo passou e eu nem percebi.
Ué, que se dane! Não tenho ninguém espera