A carinha sapeca de Park é uma graça.
— Park, fala sério que você quer fugir da festa agora? O nome é Festa do Branco, por sua causa, por conta da presença do capitão.
Park estanca diante de mim no hall dos elevadores. Ele se curva devagar e segura a pontinha do meu queixo com o polegar e o indicador elevando meu rosto até chegar bem pertinho dele.
— Eu prefiro fazer uma festa particular com você. Se hoje é a noite do capitão, posso escolher como vou passá-la, concorda?
Dizendo isso, beija meus lábios de leve e fixa meus olhos aguardando a minha resposta.
— Bem, se o meu capitão insiste, quem sou eu para dizer o contrário?
Park retoma a sua postura altiva e dá um sorrisinho charmoso de canto de boca.
— Que bom. Posso me dar por satisfeito. — Ele me segura pelo pulso e entramos no elevador que acaba de se abrir despejando um monte de gente para a festa. Ele confessa quando estamos sozinhos. — Ademais, os passageiros estão pouco se importando com a minha presença nesta festa, eles só que