Capítulo 8 Canela

A chuva esteve caindo por quase uma hora. Quando, no fim da tarde, eles deixaram Porto Alegre, ela cobria as calçadas, açoitava os postes e edifícios e formava grandes lagoas nas ruas, refletindo as luzes de tráfego.

Mas as rotas principais estavam tranquilas e a jornada através da noite chuvosa, no grande veículo de tração nas quatro rodas que César tomou em substituição do habitual Tesla, se deu sem problemas e com conforto.

Como Cézar previu, Lavínia, banhada, trocada e acomodada em um confortável cobertor macio, adormeceu profundamente, e, nos primeiros quilômetros, apenas o ruído dos pneus e do limpador de pára-brisa quebrava o silêncio.

Dafne observava, sem ver, as grossas gotas de chuva, recordando

a festa de aniversário daquela tarde. Como se lendo seus pensamentos, Cézar quebrou o silêncio para perguntar, com um ponta de ironia impressa na voz.

-Então, gostou da comemoração?

- Sim, eu sempre gostei de festas de crianças. Observar suas expressões e a maneira de elas reagirem p
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