Dafne olhou embasbacada para ele. Devia ter ouvido errado... Não era possível que Cézar o homem que a odiava porque ela lembrava a mulher que o enganou, estivesse realmente falando em casamento.
- Você percebe que seria a solução ideal, não é? – Cézar prosseguiu. – Isso vai tornar a adoção mais fácil e daria a Lavínia a estabilidade que tenho desejado dar a ela. Eu ganharia uma esposa que aqueceria minha cama o tempo todo, e uma babá de confiança. Você, um lar e uma criança de quem já gosta. E um marido que pode te fazer feliz... pelo menos na cama.
- Não está falando de um casamento de conveniência? – ela conseguiu responder, sentindo sua garganta áspera, seca e a boca amarga.
Essa proposta era a resposta a suas preces desesperadas, mas também era um o mesmo que fazer um contrato com o rei do submundo. Assim que aceitasse esse acordo, seria uma marionete nas mãos de Cezar e ele certamente a usaria quando e como quisesse.
-Não. Casamentos por conveniência geralmente não há envolviment