Capitulo. 77
Capitulo. 77
— Sim... se tiver alguma criança que nasceu de qualquer pessoa com a marca... — Alfonse abaixou a cabeça, assim como os outros, com pesar.
— Nunca pensei que algo tão cruel pudesse ser feito... nunca pensei que os interceptadores pudessem ser tão cruéis. Achei que fossem só para encontrar pessoas e levá-las ao alfa.
— É que existem dois tipos agora — interrompeu um lobo de voz grave, trazendo uma bandeja de bebida. Um velho lobo, dono daquele lugar, próprio para receber apenas a sua espécie. — Os interceptadores padrão, que rastreiam desaparecidos... desde que não usem antirastreamento. E os outros... os de execução. Aqueles são treinados para torturar e matar. Sangue frio. Os verdadeiros predadores.
— Como cães de caça de elite — murmurou Alfonse, girando o copo entre os dedos. — E estão soltos.
Maya ouvia em silêncio. As palavras martelavam em seus ouvidos como sinos de morte. Suas mãos tremiam — não por ela, mas por seus filhos. O medo de deixá-los ir para a escola se