Cap. 33 A adaga adormeceu?
Cael estava ali, sentado na ponta de um dos sofás, observando tudo com aquele mesmo sorriso tranquilo, quase orgulhoso da cena. Quando ela cruzou o olhar com ele, ele deu de ombros dizendo que estava tudo bem então ela se aproximou sentando ao seu lado, ela não conseguiu explicar como conseguia se manter próxima de humanos sem que a adaga reagisse, talvez, so talvez aquilo reagisse a criaturas místicas e magia.
— Você precisava de roupas. Eles gostam de ajudar. E você tem um estilo interessante — disse, apontando para a saia longa e o casaco grosso que ela ainda usava. — Meio élfico, meio fugitiva de reino perdido.
Ela sorriu pela primeira vez, sem culpa.
Era um sorriso pequeno, mas sincero.
Naquela noite, Maya recebeu um novo quarto no andar de cima, ao lado de Bia. As janelas davam para os telhados da cidade, onde luzes tremiam como estrelas artificiais. Era um quarto simples, com uma cama estreita, uma escrivaninha e um armário. Mas era o melhor lugar ond